ACADEMICA na 500ª vitoria em Braga. Um pouco de Historia
Equipa com uma tradição muito particular no futebol português, a
Académica atingiu mais um número histórico no seu percurso pelo
principal escalão do futebol nacional. Os estudantes venceram o SC Braga
por 0x1 e atingiram a vitória 500 na primeira Liga.
Um número digno de realce e conseguido pela mão de Sérgio Conceição, treinador que nasceu em Coimbra e que nasceu para o futebol na Académica, embora nunca tenha feito parte da equipa sénior do clube.
Para já, além da Académica, apenas mais oito clubes conseguiram atingir a marca do meio milhar de vitórias na primeira Liga. Foram elas o Benfica, FC Porto, Sporting, Belenenses, Vitória de Guimarães, Vitória de Setúbal, SC Braga e Boavista.
No entanto, 1934/1935 é uma época que marca a evolução no panorama das competições portuguesas, pois pela primeira é disputado o campeonato da primeira Liga num sistema de pontuação e composto por duas voltas.
Foram oito os participantes na primeira edição do campeonato da primeira Liga e a Académica foi um deles, depois de ter garantido o apuramento na final do Campeonato de Coimbra ao levar a melhor sobre o União de Coimbra, sendo que o encontro da segunda mão da final, que terminou empatado a uma bola, teve a particularidade de ser o primeiro a ter direito a transmissão radiofónica em Portugal. Sob o comando de Rudolf Jeny (o primeiro treinador estrangeiro da história da Académica e que enquanto jogador quando representou o Sporting recusou-se a participar numa final do Campeonato de Portugal por entender que não fazia sentido um estrangeiro disputar um título que decidisse o título português) os estudantes estrearam-se no campeonato com uma derrota em casa por 6x0 contra o Sporting. De realçar ainda a presença do reitor da Universidade de Coimbra no pelado do Campo de Santa Cruz para cumprimentar os jogadores antes do jogo.
A primeira vitória, contudo, viria a surgir a 30 de março de 1935. No Campo de Santa Cruz, os estudantes venceram o Académico do Porto por 2x1, com os golos a serem da autoria de Alexandre Portugal e Rui Cunha. Seria, de resto, o único triunfo da turma de Coimbra em toda a primeira edição da primeira Liga.
Nesse jogo, a Académica alinhou com o seguinte 11: Tibério Antunes, Abreu, João Pascoal, Cristóvão, José Maria Antunes, Bordalo, Faustino Duarte, Alexandre Portugal, Bernardo Pimenta, Isabelinha e Rui Cunha.
No entanto, a época também ficou para a história porque foi quando a Académica atingiu a vitória 100 na primeira Liga. A chegada à centena de vitórias no principal escalão do futebol português aconteceu a 2 de novembro de 1952, com os estudantes a vencerem o SC Braga por 0x1 no Estádio 28 de Maio. Bentes, aos 30 minutos, apontou o tento solitário da partida.
Sob a orientação do argentino Oscar Tellechea, a formação de Coimbra alinhou na cidade dos arcebispos com o seguinte 11: Manuel Capela, Curado, Melo, Eduardo Santos, Mário Wilson, Abreu, Duarte, Rui Gil, Macedo, Pedro Azeredo e Bentes.
O
ex-jogador do Benfica, do Casa Pia e ex-internacional português que era
também jornalista, que trabalhava nos CTT e que viria a ser
selecionador nacional e treinador do Belenenses, Sporting, FC Porto,
Académica e dos brasileiros do Flamengo esteve preso no campo de concentração do Tarrafal
após ter sido detido pela PIDE por ser o informador da Inglaterra e dos
países aliados sobre os movimentos alemães em Portugal durante a II
Guerra Mundial.
Ora, por ter falecido em junho de 1958, a temporada de 1958/1959
ficou marcada pela sua sucessão no comando técnico da Académica.
Cândido de Oliveira tinha revelado aos dirigentes da briosa que gostaria
que o brasileiro Otto Bumbel
fosse um dia o seu sucessor nos estudantes. Os dois conheceram-se no
Brasil, durante um treino da seleção brasileira tendo em vista o
Campeonato do Mundo de 1950, e a amizade nasceu desde aí. De resto,
chegaram também a ser adversários em terras de Vera Cruz, quando o
português orientou o Flamengo, mas também em Portugal quando o
brasileiro orientou o Lusitano de Évora antes de se tornar treinador do
FC Porto.
No entanto, a escolha do clube de Coimbra acabou por ser Janos Biri, técnico húngaro mas com nacionalidade portuguesa que até então tinha orientado o Lusitânia, Oriental, Vitória de Setúbal, Atlético, Vitória de Guimarães, Estoril, Benfica e Académico do Porto. Contudo, os resultados não foram os melhores e na tentativa de recuperar na tabela classificativa, a direção da Académica decidiu prescindir dos serviços de Janos Biri e contratar aquele que Cândido de Oliveira queria como seu sucessor: Otto Bumbel.
Com o treinador brasileiro, a Académica garantiu a permanência e alcançou aquela que é a sua maior goleada até hoje na primeira Liga e em todas as competições nacionais. A 22 de março de 1959, em partida a contar para a 26ª jornada, os estudantes receberam no Estádio Municipal de Coimbra o Caldas e golearam por 11x0. Os golos foram da autoria de Daniel Chipenda, que só à sua conta festejou por quatro vezes, Duarte, que fez um hat-trick, Francisco Rocha, que bisou, e Miranda.
O 11 escalado por Otto Bumbel foi o seguinte: Cristóvão, Delfino, Bento, Samuel, Marta, Mário Torres, Duarte, Daniel Chipenda, Miranda, André e Rocha.
Nesse dia, a Académica jogou com o seguinte 11: Américo, Curado, Manuel Castro, Vítor Campos, Torres, Piscas, Almeida, Manuel Duarte, Francisco Rocha, Carlos Teixeira e Oliveira Duarte.
Nessa temporada, os estudantes iriam terminar o campeonato no nono lugar, posição que afastou José Maria Pedroto do cargo, depois de na época anterior apenas ter conseguido o décimo posto. Ainda assim, as razões para a saída do técnico nunca ficaram totalmente esclarecidas. Uns diziam que era porque o treinador não gostava das interferências da direção no seu trabalho, outros argumentavam que Pedroto não permitia que alguns jogadores colocassem os estudos em primeiro lugar, querendo-os totalmente focados no futebol da Académica.
Para o seu lugar haveria de ser escolhido Mário Wilson, ex-capitão da Académica e que era adjunto de Pedroto. Ainda assim, aquele a quem chamavam de «capitão» era considerado um discípulo de Cândido de Oliveira, técnico com o qual havia trabalhado enquanto jogador.
Por isso, o pessimismo em volta da equipa era real e viria a justificar-se no final da temporada, com os estudantes a serem despromovidos ao segundo escalão pela segunda vez na sua história. Ainda assim, foi na época de 1971/1972 que a briosa alcançou a vitória 300 na primeira Liga.
A 31 de outubro de 1971, em partida a contar para a sétima jornada, a Académica surpreendeu e venceu o FC Porto por 3x2 no Estádio das Antas, com os golos a serem da autoria de Manuel António, que bisou e marcou o golo do triunfo aos 89 minutos, e de Mário Campos.
Comandada por Juca, que viria a ser demitido do comando técnico antes da época terminar por causa dos maus resultados, a Académica apresentou o seguinte 11 na cidade invicta: João Melo, Brasfemes, Carlos Alhinho, José Freixo, Araújo, Mário Campos, Gervásio, Vítor Campos, Vala, Oliveira Duarte e Manuel António. Ao minuto 76, Gregório Freixo entrou para o lugar de Oliveira Duarte.
Foi nessa época, porém, que a Académica conquistou o triunfo 400 na primeira Liga. A 30 de novembro de 1997, os estudantes deslocaram-se ao Estádio do Bonfim e venceram por 1x0, graças ao golo solitário apontado por Miguel Vargas, já em período de compensação.
Orientados por Henrique Calisto, os estudantes apresentaram-se em terras do Sado com o seguinte 11: Pedro Roma, Tó Sá, Aurélio, Rched Mounir, Zé Nando, Rocha, Mickey, Gilberto Gaúcho, Dário, Pedro Lavoura e João Tomás. No decorrer do jogo entraram ainda Rui Campos, Miguel Vargas e Akwá para os lugares de Pedro Lavoura, Dário e João Tomás, respetivamente.
Numa época marcada pela doença de João Moreno, presidente da Académica na altura e que acabaria por falecer em outubro de 2004, e pela saída do avançado carismático Dário, os estudantes tiveram bastantes dificuldades para continuar na primeira Liga, algo conseguido graças à boa reta final de campeonato, na qual conseguiu sete vitórias em 13 jogos.
Entre essas sete vitórias está a goleada de 5x0 no Estádio do Restelo, a contar para a 23ª ronda da Liga. A 21 de fevereiro de 2004 os estudantes conseguiram, assim, o resultado mais folgado fora de portas no principal escalão, graças aos golos apontados por Tonel, Paulo Sérgio, Joeano, Flávio Ribeiro e Lucas.
Sob o comando de João Carlos Pereira, que se estreava como treinador principal na primeira Liga, a Académica entrou em campo com Pedro Roma, Tonel, Zé António, Nuno Luís, Fredy, Rodolfo, Paulo Adriano, Lucas, Joeano, Paulo Sérgio e Flávio Ribeiro. Durante o jogo no Restelo entraram ainda Tixier, Fábio Felício e Dionattan para os lugares de Joeano, Paulo Sérgio e Paulo Adriano, respetivamente.
À entrada para a oitava jornada, os estudantes apenas tinham uma vitória e ocupavam os lugares de despromoção. No entanto, sob o comando de Sérgio Conceição, a turma de Coimbra deu uma lição aos bracarenses e colocou um ponto final num jejum de 46 anos sem vencer na cidade dos arcebispos.
Fernando Alexandre, jogador que já pertenceu aos quadros dos arsenalistas, foi o autor do único golo do encontro, marcando de cabeça logo aos quatro minutos. Para a história ficará também o 11 escalado por Conceição: Ricardo, Aníbal Capela, João Real, Reiner Ferreira, Marcelo Goiano, Bruno China, Cleyton, Fernando Alexandre, Liban Abdi, Diogo Valente e Rafael Oliveira. Durante o jogo entraram Marinho, Manoel e Rafik Halliche para os lugares de Diogo Valente, Rafael Oliveira e Bruno China, respetivamente.
Um número digno de realce e conseguido pela mão de Sérgio Conceição, treinador que nasceu em Coimbra e que nasceu para o futebol na Académica, embora nunca tenha feito parte da equipa sénior do clube.
Para já, além da Académica, apenas mais oito clubes conseguiram atingir a marca do meio milhar de vitórias na primeira Liga. Foram elas o Benfica, FC Porto, Sporting, Belenenses, Vitória de Guimarães, Vitória de Setúbal, SC Braga e Boavista.
1934/1935: Primeira vitória alcançada na primeira edição da Liga
Até ao início da temporada de 1934/1935 a principal prova futebolística no país era o Campeonato de Portugal (mais tarde viria a ser substituída pela Taça de Portugal), competição que a Académica nunca venceu apesar de ter sido finalista na sua segunda edição, em 1922/1923.No entanto, 1934/1935 é uma época que marca a evolução no panorama das competições portuguesas, pois pela primeira é disputado o campeonato da primeira Liga num sistema de pontuação e composto por duas voltas.
Foram oito os participantes na primeira edição do campeonato da primeira Liga e a Académica foi um deles, depois de ter garantido o apuramento na final do Campeonato de Coimbra ao levar a melhor sobre o União de Coimbra, sendo que o encontro da segunda mão da final, que terminou empatado a uma bola, teve a particularidade de ser o primeiro a ter direito a transmissão radiofónica em Portugal. Sob o comando de Rudolf Jeny (o primeiro treinador estrangeiro da história da Académica e que enquanto jogador quando representou o Sporting recusou-se a participar numa final do Campeonato de Portugal por entender que não fazia sentido um estrangeiro disputar um título que decidisse o título português) os estudantes estrearam-se no campeonato com uma derrota em casa por 6x0 contra o Sporting. De realçar ainda a presença do reitor da Universidade de Coimbra no pelado do Campo de Santa Cruz para cumprimentar os jogadores antes do jogo.
A primeira vitória, contudo, viria a surgir a 30 de março de 1935. No Campo de Santa Cruz, os estudantes venceram o Académico do Porto por 2x1, com os golos a serem da autoria de Alexandre Portugal e Rui Cunha. Seria, de resto, o único triunfo da turma de Coimbra em toda a primeira edição da primeira Liga.
Nesse jogo, a Académica alinhou com o seguinte 11: Tibério Antunes, Abreu, João Pascoal, Cristóvão, José Maria Antunes, Bordalo, Faustino Duarte, Alexandre Portugal, Bernardo Pimenta, Isabelinha e Rui Cunha.
1952/1953: Vitória 100 alcançada em Braga
A temporada de 1952/1953 ficou marcada por divergências da Académica com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por causa da interdição do seu campo por quatro jogos após a receção ao Benfica. Os estudantes perderam o encontro com os encarnados por 3x1 e os seus adeptos após o apito final agrediram o árbitro Reis Santos com objetos atirados desde a bancada. Além disso, uma camioneta de adeptos das águias foi apedrejada já fora do campo. Consequência disso, Benfica e Académica cortaram relações e os estudantes foram sancionados pela FPF com a interdição do Municipal de Coimbra por quatro jogos, que perante a posterior defesa da briosa e com o consentimento do governo acabaria por não acontecer, e uma multa de dois contos.No entanto, a época também ficou para a história porque foi quando a Académica atingiu a vitória 100 na primeira Liga. A chegada à centena de vitórias no principal escalão do futebol português aconteceu a 2 de novembro de 1952, com os estudantes a vencerem o SC Braga por 0x1 no Estádio 28 de Maio. Bentes, aos 30 minutos, apontou o tento solitário da partida.
Sob a orientação do argentino Oscar Tellechea, a formação de Coimbra alinhou na cidade dos arcebispos com o seguinte 11: Manuel Capela, Curado, Melo, Eduardo Santos, Mário Wilson, Abreu, Duarte, Rui Gil, Macedo, Pedro Azeredo e Bentes.
1958/1959: Maior goleada na primeira Liga
Cândido de Oliveira treinou a Académica até à altura da sua morte, que aconteceu em junho de 1958 quando se encontrava na Suécia a fazer a cobertura do Campeonato do Mundo para o jornal A Bola, periódico que fundou, juntamente com Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo, após ter regressado a Portugal desde Cabo Verde a 1 de janeiro de 1944.
János Biri foi o sucessor de Cândido de Oliveira na Académica, mas esteve pouco tempo no comando técnico
No entanto, a escolha do clube de Coimbra acabou por ser Janos Biri, técnico húngaro mas com nacionalidade portuguesa que até então tinha orientado o Lusitânia, Oriental, Vitória de Setúbal, Atlético, Vitória de Guimarães, Estoril, Benfica e Académico do Porto. Contudo, os resultados não foram os melhores e na tentativa de recuperar na tabela classificativa, a direção da Académica decidiu prescindir dos serviços de Janos Biri e contratar aquele que Cândido de Oliveira queria como seu sucessor: Otto Bumbel.
Com o treinador brasileiro, a Académica garantiu a permanência e alcançou aquela que é a sua maior goleada até hoje na primeira Liga e em todas as competições nacionais. A 22 de março de 1959, em partida a contar para a 26ª jornada, os estudantes receberam no Estádio Municipal de Coimbra o Caldas e golearam por 11x0. Os golos foram da autoria de Daniel Chipenda, que só à sua conta festejou por quatro vezes, Duarte, que fez um hat-trick, Francisco Rocha, que bisou, e Miranda.
O 11 escalado por Otto Bumbel foi o seguinte: Cristóvão, Delfino, Bento, Samuel, Marta, Mário Torres, Duarte, Daniel Chipenda, Miranda, André e Rocha.
1963/1964: Vitória 200 diante do Belenenses
Foi na segunda temporada de José Maria Pedroto como treinador da Académica que os estudantes conseguiram chegar ao triunfo 200 no principal escalão do futebol português. À oitava jornada, disputada a 8 de dezembro de 1963, a formação de Coimbra recebeu no Estádio Municipal o Belenenses e venceu por 1x0, graças a um golo apontado por Torres aos 55 minutos, através da conversão de uma grande penalidade.Nesse dia, a Académica jogou com o seguinte 11: Américo, Curado, Manuel Castro, Vítor Campos, Torres, Piscas, Almeida, Manuel Duarte, Francisco Rocha, Carlos Teixeira e Oliveira Duarte.
Nessa temporada, os estudantes iriam terminar o campeonato no nono lugar, posição que afastou José Maria Pedroto do cargo, depois de na época anterior apenas ter conseguido o décimo posto. Ainda assim, as razões para a saída do técnico nunca ficaram totalmente esclarecidas. Uns diziam que era porque o treinador não gostava das interferências da direção no seu trabalho, outros argumentavam que Pedroto não permitia que alguns jogadores colocassem os estudos em primeiro lugar, querendo-os totalmente focados no futebol da Académica.
Para o seu lugar haveria de ser escolhido Mário Wilson, ex-capitão da Académica e que era adjunto de Pedroto. Ainda assim, aquele a quem chamavam de «capitão» era considerado um discípulo de Cândido de Oliveira, técnico com o qual havia trabalhado enquanto jogador.
1971/1972: Vitória 300 no Estádio das Antas
A Académica acabara de perder dois dos seus melhores jogadores para o Benfica, Artur Correia e Rui Rodrigues, que anteriormente tinha recusado três convites dos encarnados e outro do Sporting por ter o compromisso de representar os estudantes até terminar o seu curso superior na Faculdade de Farmácia.Por isso, o pessimismo em volta da equipa era real e viria a justificar-se no final da temporada, com os estudantes a serem despromovidos ao segundo escalão pela segunda vez na sua história. Ainda assim, foi na época de 1971/1972 que a briosa alcançou a vitória 300 na primeira Liga.
A 31 de outubro de 1971, em partida a contar para a sétima jornada, a Académica surpreendeu e venceu o FC Porto por 3x2 no Estádio das Antas, com os golos a serem da autoria de Manuel António, que bisou e marcou o golo do triunfo aos 89 minutos, e de Mário Campos.
Comandada por Juca, que viria a ser demitido do comando técnico antes da época terminar por causa dos maus resultados, a Académica apresentou o seguinte 11 na cidade invicta: João Melo, Brasfemes, Carlos Alhinho, José Freixo, Araújo, Mário Campos, Gervásio, Vítor Campos, Vala, Oliveira Duarte e Manuel António. Ao minuto 76, Gregório Freixo entrou para o lugar de Oliveira Duarte.
1997/1998: Vitória 400 no Estádio do Bonfim
Foi apenas na última jornada que a Académica evitou a descida de divisão na época de 1997/1998. José Romão, coadjuvado por Porfírio Amorim, foi o treinador que evitou a despromoção, mas mesmo assim acabaria por deixar os estudantes após o término da temporada. Contudo, antes dele já Henrique Calisto, que tinha substituído Vítor Oliveira, tinha orientado a equipa.Foi nessa época, porém, que a Académica conquistou o triunfo 400 na primeira Liga. A 30 de novembro de 1997, os estudantes deslocaram-se ao Estádio do Bonfim e venceram por 1x0, graças ao golo solitário apontado por Miguel Vargas, já em período de compensação.
Orientados por Henrique Calisto, os estudantes apresentaram-se em terras do Sado com o seguinte 11: Pedro Roma, Tó Sá, Aurélio, Rched Mounir, Zé Nando, Rocha, Mickey, Gilberto Gaúcho, Dário, Pedro Lavoura e João Tomás. No decorrer do jogo entraram ainda Rui Campos, Miguel Vargas e Akwá para os lugares de Pedro Lavoura, Dário e João Tomás, respetivamente.
2003/2004: Maior goleada fora de casa
Só na última jornada é que a Académica conseguiu garantir a permanência no principal escalão do futebol português. João Carlos Pereira foi o treinador responsável por evitar a descida de divisão, depois de ter sido antecedido por Artur Jorge e Vítor Oliveira.Numa época marcada pela doença de João Moreno, presidente da Académica na altura e que acabaria por falecer em outubro de 2004, e pela saída do avançado carismático Dário, os estudantes tiveram bastantes dificuldades para continuar na primeira Liga, algo conseguido graças à boa reta final de campeonato, na qual conseguiu sete vitórias em 13 jogos.
Entre essas sete vitórias está a goleada de 5x0 no Estádio do Restelo, a contar para a 23ª ronda da Liga. A 21 de fevereiro de 2004 os estudantes conseguiram, assim, o resultado mais folgado fora de portas no principal escalão, graças aos golos apontados por Tonel, Paulo Sérgio, Joeano, Flávio Ribeiro e Lucas.
Sob o comando de João Carlos Pereira, que se estreava como treinador principal na primeira Liga, a Académica entrou em campo com Pedro Roma, Tonel, Zé António, Nuno Luís, Fredy, Rodolfo, Paulo Adriano, Lucas, Joeano, Paulo Sérgio e Flávio Ribeiro. Durante o jogo no Restelo entraram ainda Tixier, Fábio Felício e Dionattan para os lugares de Joeano, Paulo Sérgio e Paulo Adriano, respetivamente.
2013/2014: Vitória 500 e fim do jejum de 46 anos sem ganhar em Braga
Foi na cidade onde conseguiu a vitória 100 na primeira Liga e na qual não vencia desde 19 de fevereiro de 1967 que a Académica atingiu os 500 triunfos no principal escalão do futebol portuguêsÀ entrada para a oitava jornada, os estudantes apenas tinham uma vitória e ocupavam os lugares de despromoção. No entanto, sob o comando de Sérgio Conceição, a turma de Coimbra deu uma lição aos bracarenses e colocou um ponto final num jejum de 46 anos sem vencer na cidade dos arcebispos.
Fernando Alexandre, jogador que já pertenceu aos quadros dos arsenalistas, foi o autor do único golo do encontro, marcando de cabeça logo aos quatro minutos. Para a história ficará também o 11 escalado por Conceição: Ricardo, Aníbal Capela, João Real, Reiner Ferreira, Marcelo Goiano, Bruno China, Cleyton, Fernando Alexandre, Liban Abdi, Diogo Valente e Rafael Oliveira. Durante o jogo entraram Marinho, Manoel e Rafik Halliche para os lugares de Diogo Valente, Rafael Oliveira e Bruno China, respetivamente.
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