SETEMBRO VERMELHO - Lançamento a 15 de Novembro
LANÇAMENTO em Lisboa do Livro SETEMBRO VERMELHO de Candido Ferreira
Dia 15 de Novembro, quinta-feira, às 18H30M, na sede da A25A,Associação 25 de Abril, com a presença do Vasco Lourenço e dos antigos estudantes de Coimbra, José Matos Pereira e José Dias. Edição da Minerva Coimbra Este romance tem como pano de fundo a cidade de Coimbra e a crise académica de 1969, vivida na primeira pessoa, pelo autor e é dedicado a alguns heróis da sua geração donde se destacam, entre outros, António Arnaut, Rui Namorado, José Dias, Teresa Alegre Portugal, Pio Abreu, Celso Cruzeiro, Manuel Louzã Henriques, Fátima Saraiva e Fernanda Bernarda, etc... Com uma trama amorosa e político/policial bem urdida, que tem o condão de prender o leitor desde a primeira página, e usando uma linguagem muito peculiar, ora comovente, ora hilariante, Cândido Ferreira consegue abordar de forma profunda, embora simples e atractiva, os acontecimentos que se desenrolaram entre Setembro de 1968 e Setembro de 1974. Um trabalho de notável qualidade literária.
Dia 15 de Novembro, quinta-feira, às 18H30M, na sede da A25A,Associação 25 de Abril, com a presença do Vasco Lourenço e dos antigos estudantes de Coimbra, José Matos Pereira e José Dias. Edição da Minerva Coimbra Este romance tem como pano de fundo a cidade de Coimbra e a crise académica de 1969, vivida na primeira pessoa, pelo autor e é dedicado a alguns heróis da sua geração donde se destacam, entre outros, António Arnaut, Rui Namorado, José Dias, Teresa Alegre Portugal, Pio Abreu, Celso Cruzeiro, Manuel Louzã Henriques, Fátima Saraiva e Fernanda Bernarda, etc... Com uma trama amorosa e político/policial bem urdida, que tem o condão de prender o leitor desde a primeira página, e usando uma linguagem muito peculiar, ora comovente, ora hilariante, Cândido Ferreira consegue abordar de forma profunda, embora simples e atractiva, os acontecimentos que se desenrolaram entre Setembro de 1968 e Setembro de 1974. Um trabalho de notável qualidade literária.
Etiquetas: Candido Ferreira
1 Comentários:
A propósito de Setembro Vermelho...
Cândido Ferreira é o paradigma do homem polifacetado, que coloca em tudo aquilo que empreende o preciosismo inerente à natureza da sua formação científica.
De prestigiado clínico de vanguarda na sua disciplina, a crónico sonhador de uma sociedade de prevalência dos mais nobres valores do humanismo, Cândido Ferreira, na sua versatilidade, tanto é, com a mesma singeleza, um exponente da arte e do coleccionismo em Portugal, como um dos mais incansáveis lutadores pelas causas da gente simples, proscrita da justiça dos ricos.
Provido do indomável caráter, modelado pela homeose com o mesmo povo que moldou Carlos de Oliveira, arquétipo do neo-realismo português, Cândido Ferreira deu os primeiros passos na literatura retratando a genuinidade de uma paisagem humana insuspeitadamente facultosa.
O talento da sua escrita – designadamente em O Senhor Comendador e A Paixão do Padre Hilário – mereceu o imediato reconhecimento de várias publicações especializadas que, reiteradamente, lhe realçaram o valor literário.
Após algum tempo dedicado a causas de caráter predominantemente artístico e humanitário, Cândido Ferreira volta agora aos escaparates, oferecendo-nos Setembro Vermelho.
Trata-se, mais uma vez, de um trabalho de notável qualidade literária que, desde o início, conquista o leitor de múltiplos ponto de vista: desde logo pelo deleite de uma escrita, onde o rigor e a harmonia da construção textual são sabiamente temperados com o bom humor e o “suspense” da ação romanesca; depois, porque esta ação serve de pretexto para fazer História de alguns factos conhecidos – mas, mais importante de que isso, também de muitos meandros ignorados ou já, simplesmente, olvidados pela voragem do tempo – de um período da vida nacional que Coimbra e os seus estudantes contribuíram decisivamente para que fosse revolvido.
Àqueles que tiveram o adrego histórico de neles participar, este livro oferece uma revisitação de duros mas sápidos tempos, em que a coragem não era, para a juventude portuguesa, uma palavra vã; para aqueles que os não viveram, a leitura de Setembro Vermelho – para além de ser, a espaços, uma viagem quase voluptuosa por alguns dos meandros do pensamento humano – é uma extraordinária ocasião para, neste nosso mundo de desvalores, ressuscitar o devaneio de que quem tem a palavra, a vontade e o engenho como únicas armas, pode vergar quem detém o poder.
Manuel Cidalino Madaleno Professor Universitário (Letras)
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